13 de dezembro de 2009

Ondas de prazer



















De pé na frágil tábua
onda a onda ele escrevia
poesia sobre a água.
Era uma escrita tão una
de tão perfeita harmonia
que o que ficava na espuma
não se podia apagar:
era a própria grafia
do poema do mar.
Manuel Alegre


1 comentário:

Paulo disse...

Momentos captados com muita percepção. Parabéns!

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