17 de março de 2010

Do regalo de terra que teu dorso ajeita...

De onde é que vem esses olhos tão tristes?
Vem da campina onde o sol se deita
Do regalo de terra que teu dorso ajeita
E dorme serena, no sereno e sonha

De onde é que salta essa voz tão risonha?
Da chuva que teima, mas o céu rejeita
Do mato, do medo, da perda tristonha
Mas, que o sol resgata, arde e deleita

Há uma estrada de pedra que passa na fazenda
É teu destino, é tua senda onde nascem tuas canções

As tempestades do tempo que marcam tua história,

Fogo que queima na memória e acende os corações




Sim, dos teus pés na terra nascem flores
A tua voz macia aplaca as dores
E espalha cores vivas pelo ar...



Sim, dos teus olhos saem cachoeiras
Sete lagoas, mel e brincadeiras
Espumas,
ondas, águas do teu mar...

7 comentários:

:.tossan® disse...

As fotos fazem a poesia do texto. É primoroso vir aqui. Beijo

Unknown disse...

Beautiful photographs Sandra...
Costas

Unknown disse...

todas belas, uma série muito boa...um abraço à natureza! :)

Anónimo disse...

Felicidades por la fotos del blog...esta última serie es muy original.

Un saludo! Te sigo!

Unknown disse...

Lovely photographs. They give off a feeling of serenity.

Catalina Ginard disse...

Fantastica manra de relatar una poesia, con la consiguiente fotografia de cada estrofa...me ha gustado mucho todo tu post...un abrazo

Ana (@nita) disse...

Muito bonito!!!
Texto e fotos belíssimos!
Parabéns.

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